segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Fontes de Pesquisa

Autores relacionados com o tema da Biodiversidade


· Antonio Carlos S. Diegues


· Pinaldo S. V. Arruda


· Claudia Maria Costa Rocha


· Gisela Hermann


· Cassio Soares Martins


· Thomas M. Lewinsohn


· Paulo Inacio Prado


· Ricardo Mota Pinto Coelho


· Ricardo Ângelo Pereira de Lima




Sites relacionados com o tema Biodiversidade:






















Ministério do Meio Ambiente http://www.mma.gov.br/









Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade http://www.icmbio.gov.br/








Instituto Estadual de Florestas http://www.ief.mg.gov.br/












Instituto Biodiversidade Marinha http://biodiversidademarinha.org.br/





Obrigada.

Turismo e Biodiversidade

Entende-se por turismo nos dias de hoje, como uma atividade econômica, política, cultural e social, com importantes impactos ambientais.
Desde os primórdios a relação entre “Turismo e Ambiente” é bastante conturbada, partindo principalmente dos conceitos de ambiente, sustentabilidade e ecoturismo.
No ponto de vista de alguns estudiosos, entre outros interessados pelo assunto a atividade turística está ligada, diretamente com o meio ambiente e é apontada como um dos principais depreciadores do ambiente explorado; enquanto outros pontos de vista defendem a idéia que está e uma maneira eficaz para proteção do meio ambiente.
Com a globalização paises de menor poder econômico identificaram no turismo uma forma de suprir algumas de suas necessidades.
O Brasil em especial, concentra em seu território a maior biodiversidade existente no planeta, qual vem sendo explorado desordenadamente com fins turístico.
Os impactos ambientais dos últimos anos decorrentes desta exploração são muito preocupantes.
Portanto os profissionais de turismo, o “Turismólogo”, devem criar uma nova postura ética ante ao meio ambiente, ou sua vitalidade sofrerá sérios problemas entre eles o esgotamento.
E de qual maneira viver esta nova realidade, uma vez que o meio ambiente e o desenvolvimento encontrão - se intimamente ligados?
Devendo os turismólogos a partir do principio turístico repensa – lo, pois o espaço é finito todas as atividades devem conscientizar – se desses limites.

Descrição
Os impactos ambientais decorridos das atividades turísticas devem - se ao mau planejamento, que em sua grande maioria é elaborado por profissionais das mais diversas áreas.
Alguns dos principais problemas em explorar o meio ambiente para fins turísticos são:
• Planos de manejo mal elaborados.
• Visitação desordenada (inexistência de planos turísticos).Estes pontos citados preocupam a integridade ecológica das áreas escolhidas para prática do ecoturismo. Os impactos criados pelo crescente número de visitação geram distúrbios que comprometem o ecossistema explorado para prática do turismo, interferindo diretamente na paisagem, alterando os ritimos da fauna e flora, toda está interferência gera a redução da biodiversidade ecológica, biológica, geológica e cultural da região.
E para que haja uma plena recuperação deste ecossistema e sua biodiversidade em condições mínimas aceitáveis, será acrescida de grande dificuldade.
Quanto aos impactos ambientais decorrentes da exploração desordenada e mal planejada, destacam - se três, sob a ação direta da sua utilização.
• Fauna - Os impactos em relação a fauna ainda não são bem conhecidos, mas sabe -se que existe uma alteração quanto ao número de espécies, tendo um aumento das espécies mais tolerante a presença do homem, uma diminuição aos mais sensíveis...
• Solo - Os principais impactos causados ao solo são: a compactação e a redução da capacidade de retenção de água pelo solo, alterando assim a capacidade de sustentar a vida vegetal e animal do ambiente, seguido pela erosão...
• Vegetação - Os impactos causados levam a extinção local de plantas por choque mecânico diretamente e indiretamente causado pela compactação do solo, a erosão deixa de maneira exposta às raízes das plantas comprometendo sua sustentação e tornando - as vulneráveis a contaminação de suas raízes por pragas, além das alterações que ocorrem no ambiente.
Análise Crítica

É imprescindível que seja realizado um estudo minucioso, a fim de colher informações necessária, para realização de um planejamento com bases sólidas, para se obter sucesso e reduzir os impactos ambientais que ocorrem com a exploração do meio ambiente.Para que este sucesso seja plenamente obtido faz -se necessário que uma comissão interdisciplinar seja montada, e que um turismólogo seja o pilar de orientação para o melhor desenvolvimento do trabalho, e que este trabalho seja desenvolvido em equipe com objetivos já definidos.

Preposições

Propõem - se que:

• Para execução de projetos turísticos, o mesmo seja elaborado e coordenado por um "Turismólogo".
• Seja realizado estudo de impactos ambiental.
• A elaboração de um Plano de manejo.
• Realize um trabalho de conscientização aos visitantes e a população local.
• Investimentos em novas tecnologias.
• Viabilização de projetos de recuperação e proteção da área explorada.
• A realização de Projetos de engenharia civil para minimizar o impacto ambiental causado pela visitação (ex. passarelas suspensas para evitar a degradação do solo).
Essas são alguns tópicos que devem ser utilizados, para elaboração de um projeto de ecoturismo a fim de evitar os impactos ambientais negativos que a atividade possa vim a causar. Medidas simples, mas que contribuíram e muito para preservação do meio ambiente.

domingo, 29 de novembro de 2009

O Meio Ambiental em Minas Gerais


Nas últimas duas décadas, temos presenciado um significativo crescimento dos movimentos ambientalistas e do interesse pela preservação ambiental. A população mundial tem mostrado que está cada vez mais consciente de que o modelo atual de desenvolvimento econômico, tanto em países desenvolvidos, como naquele em vias de desenvolvimento, está intimamente associado à degradação do meio ambiente, com impactos diretos na qualidade de vida e na própria sobrevivência da espécie humana.

Graças ao aumento do interesse pelas questões ambientais e aos recentes avanços tecnológicos e científicos, conhece-se mais sobre os problemas ambientais do que conhecia-se no passado. Isso, porém, não tem sido suficiente para deter o processo de degradação ambiental em curso.

O modelo de desenvolvimento atual, desigual, excludente e esgotante dos recursos naturais, tem levado à produção de níveis alarmantes de poluição do solo, ar e água, destruição da biodiversidade animal e vegetal e ao rápido esgotamento das reservas minerais e demais recursos não renováveis em praticamente todas as regiões do globo. Esses processos de degradação têm sua origem em um modelo complexo e predatório de exploração e uso dos recursos disponíveis, onde conceitos como preservação, desenvolvimento sustentável, igualdade de acesso aos recursos naturais e manutenção da diversidade das espécies vegetais e animais estão longe de serem realmente assumidos como princípios básicos norteadores das atividades humanas.

Dentro desse quadro de degradação ambiental, Minas Gerais não é exceção.
Nas áreas urbanas, os resíduos provenientes da queima do petróleo, fonte principal de energia para mover veículos, máquinas e equipamentos, e gases provenientes da atividade industrial, podem ser liberados para a atmosfera, com riscos de poluir o ar com substâncias potencialmente nocivas aos seres humanos e demais seres vivos.

Resíduos industriais, águas servidas (aquela que foi utilizada em residências) e os esgotos domésticos ainda são despejados diretamente nos cursos de água em grande parte do Estado.
Apesar das medidas mitigadoras de impactos ambientais introduzidas nas últimas décadas, os resíduos sólidos ainda se acumulam em lixões em partes das cidades de Minas.

No meio rural, o uso indiscriminado de agrotóxicos coloca em risco a vida de agricultores, seus familiares, consumidores dos produtos agrícolas, solo, água e toda a cadeia de organismos vivos que habitam esses meios.

Fertilizantes utilizados nas áreas agrícolas podem potencialmente provocar processos de eutrofização (elevação da quantidade de nutrientes presentes na água) dos mananciais e a contaminação do meio ambiente, como um todo, por metais pesados.

Dejetos provenientes da produção animal contaminam os rios e córregos, quando neles descarregados diretamente. A destruição da cobertura vegetal, a erosão dos solos, as queimadas, a superlotação das pastagens e o conseqüente processo de assoreamento dos cursos d’água são problemas comuns a todas as regiões de Minas Gerais.

Mesmo considerando os avanços que o Estado e os Municípios vêm obtendo em relação à preservação do meio ambiente, os problemas ambientais ainda existentes colocam para a geração atual algumas questões de solução bastante complexas:

Estamos realmente colocando em risco a vida, se não de todos, pelo menos de parte dos seres vivos que habitam este planeta?

Se o desenvolvimento é necessário, que preço estamos dispostos a pagar por ele?

Essas são questões relevantes e atuais que estão, cada vez mais, atraindo a atenção de organismos de estado, organizações não-governamentais e parcelas significativas da população, sejam elas organizadas ou não.
Em todas as regiões de Minas Gerais, grupos ambientalistas, associações e grupos de moradores, órgãos representativos de classes, prefeituras, câmaras de vereadores e organismos do Governo do Estado estão se articulando e desenvolvendo ações importantes e inovadoras de preservação e recuperação do meio ambiente. Esse crescente interesse e participação da sociedade na luta pela preservação é, sem dúvida, o elemento novo e fundamental no processo de reversão dos problemas ambientais atuais.

Recuperar e preservar o meio ambiente não pode e não deve ser uma tarefa exclusiva dos organismos de Estado, mesmo porque, a realidade tem mostrado que somente leis, normas, regulamentos e fiscalização punitiva por parte do Estado não são suficientes para deter o avanço do processo de degradação ambiental em curso.

As possíveis respostas para as questões que envolvem a compatibilização entre desenvolvimento e conservação / preservação passam necessariamente pela participação da sociedade civil, pelo coletivo. A população deve estar sensibilizada para o problema e disposta a contribuir, a trabalhar conjuntamente com os organismos governamentais no processo de uso sustentável, no controle e preservação dos recursos naturais.

Educação Ambiental


O que é educação ambiental?

Existem várias definições de educação ambiental. O Congresso de Belgrado, promovido pela UNESCO em 1975, definiu a Educação Ambiental como sendo um processo que visa:

“(...) formar uma população mundial consciente e preocupada com oambiente e com os problemas que lhe dizem respeito, uma população quetenha os conhecimentos, as competências, o estado de espírito, asmotivações e o sentido de participação e engajamento que lhe permitatrabalhar individualmente e coletivamente para resolver os problemasatuais e impedir que se repitam (...)” (citado por SEARA FILHO, G. 1987).

No Capítulo 36 da Agenda 21, a Educação Ambiental é definida como o processo que busca:

“(...) desenvolver uma população que seja consciente e preocupadacom o meio ambiente e com os problemas que lhes são associados. Umapopulação que tenha conhecimentos, habilidades, atitudes, motivações ecompromissos para trabalhar, individual e coletivamente, na busca desoluções para os problemas existentes e para a prevenção dos novos (...)” (Capítulo 36 da Agenda 21).

“A educação, seja formal, informal, familiar ou ambiental, só é completa quando a pessoa pode chegar nos principais momentos de sua vida a pensar por si próprio, agir conforme os seus princípios, viver segundo seus critérios” (Reigota, 1997). Tendo essa premissa básica como referência, propõe-se que a Educação Ambiental seja um processo de formação dinâmico, permanente e participativo, no qual as pessoas envolvidas passem a ser agentes transformadores, participando ativamente da busca de alternativas para a redução de impactos ambientais e para o controle social do uso dos recursos naturais.

O público da educação ambiental

Considera-se como objetivo da educação ambiental atingir o público em geral.
Parte-se do princípio de que todas as pessoas devem ter oportunidade de acesso às informações que lhes permitam participar ativamente na busca de soluções para os problemas ambientais atuais.

Didaticamente, divide-se as demandas de Educação Ambiental em duas categorias básicas:

Educação Formal: Envolve estudantes em geral, desde a educação infantil até a fundamental, média e universitária, além de professores e demais profissionais envolvidos em cursos de treinamento em Educação Ambiental.

Educação Informal: Envolve todos os segmentos da população, como por exemplo: grupos de mulheres, de jovens, trabalhadores, políticos, empresários, associações de moradores,
profissionais liberais, dentre outros.


Princípios da educação ambiental

De acordo com a Conferência de Tbilisi, os princípios que devem nortear programas e projetos de trabalho em educação ambiental são:

· Considerar o ambiente em sua totalidade, ou seja, em seus aspectos naturais e artificiais, tecnológicos e sociais (econômico, político, técnico, histórico-cultural e estético);
· Construir-se num processo contínuo e permanente, iniciando na educação infantil e continuando através de todas as fases do ensino formal e não formal;
· Empregar o enfoque interdisciplinar, aproveitando o conteúdo específico de cada disciplina, para que se adquira uma perspectiva global e equilibrada;
· Examinar as principais questões ambientais em escala pessoal, local, regional, nacional, internacional, de modo que os educandos tomem conhecimento das condições ambientais de outras regiões geográficas;
· Concentrar-se nas situações ambientais atuais e futuras, tendo em conta também a perspectiva histórica;
· Insistir no valor e na necessidade de cooperação local, nacional e internacional, para prevenir e resolver os problemas ambientais;
· Considerar, de maneira clara, os aspectos ambientais nos planos de desenvolvimento e crescimento;
· Fazer com que os alunos participem na organização de suas experiências de aprendizagem, proporcionando-lhes oportunidade de tomar decisões e de acatar suas conseqüências;
· Estabelecer uma relação para os alunos de todas as idades, entre a sensibilização pelo ambiente, a aquisição de conhecimentos, a capacidade de resolver problemas e o esclarecimento dos valores, insistindo especialmente em sensibilizar os mais jovens sobre os problemas ambientais existentes em sua própria comunidade;
· Contribuir para que os alunos descubram os efeitos e as causas reais dos problemas ambientais;
· Salientar a complexidade dos problemas ambientais e, conseqüentemente a necessidade de desenvolver o sentido crítico e as aptidões necessárias para resolvê-los;
· Utilizar diferentes ambientes educativos e uma ampla gama de métodos para comunicar e adquirir conhecimentos sobre o meio ambiente, privilegiando as atividades práticas e as experiências pessoais (Czapski, 1998).

Biodiversidade e ecossistema

Que tal começar a se interessar pela preservação da vida no planeta?

Você já escutou sobre as mudanças climáticas que acontecem no mundo e que estão deixando os cientistas muito preocupados. O clima anda tão maluco que estudos afirmam: o gelo do Ártico e da Antártica diminui a cada verão. Pior ainda, numa velocidade maior do que o previsto. E se pensa que isso não afeta a sua vida, está enganado. Com o derretimento, o nível dos oceanos aumenta. Muitas espécies de animais e plantas podem se extinguir e as mudanças climáticas – muito calor no verão e frio rigoroso no inverno – só pioram. Até porque tudo o que acontece em um lugar afeta o planeta inteiro, atingindo a biodiversidade e os ecossistemas de toda a Terra.
Vidas diferentes

De uma maneira bem simples, a gente pode falar que biodiversidade é toda a riqueza e a variedade que encontramos entre os seres que têm vida, no reino animal e vegetal.
• Qualquer planta, da árvore gigantesca até um minúsculo mato, todos os animais e os microrganismos que nos fornecem alimentos e remédios fazem parte da biodiversidade.
• Está presente em todo lugar: nos desertos, no alto das montanhas geladas, nas fontes, rios e mares.
• Os pesquisadores não sabem ao certo quantas espécies vegetais e animais há no mundo. Mas calculam que existam entre 10 e 50 milhões. Entretanto, desse universo, os cientistas conseguiram classifi car apenas 1,5 milhão de espécies. O Brasil é considerado o país campeão da biodiversidade porque aproximadamente 20% das espécies conhecidas no mundo estão aqui.

Em harmonia


Mas para que milhões de vidas não acabem sumindo como os dinossauros, a natureza criou um esquema que os cientistas chamam de ecossistema.

• Ele organiza a convivência entre os animais, os vegetais, os microrganismos que vivem em um determinado ambiente, que pode ser o solo, a água ou a atmosfera. Em cada um desses meios, pode existir um, vários ou até milhares de ecossistemas diferentes entre si, mas que devem conviver em equilíbrio para que uns não “destruam” os outros.
• É mais ou menos como um condomínio, onde moram pessoas de vários países e muitas espécies de animais como cães, gatos, papagaios e passarinhos.
Se não houver regras para uma boa convivência, imagine só o caos que pode acontecer.
• Caso haja uma modificação em um único habitante desse ecossistema, todos os outros moradores do “condomínio” podem ser afetados. Por exemplo: um homem joga agrotóxicos nas plantações. Além de causarem doenças, por causa das chuvas, esses venenos podem contaminar os rios. Daí, os peixes acabam morrendo. Sem seu predador natural (o peixe), os insetos proliferam, atacam os homens, as plantações e os animais. Viu só que bagunça? Por isso, todo ser humano, tem o dever de preservar o meio ambiente.

Como você pode ajudar a preservar a fauna e a flora e auxiliar o ecossistema da sua região a manter o equilíbrio.
• Não jogue nenhum lixo nas ruas. Ele entope os bueiros, provoca inundações que trazem mais lixo para as ruas, o que, por sua vez, aumenta o número de animais nocivos à saúde.




• Plante, pelo menos, uma árvore e incentive seus amigos, familiares, vizinhos e conhecidos a fazer o mesmo. As plantas limpam o ar, pois diminuem a quantidade de monóxido de carbono na atmosfera. Esse gás é um dos principais responsáveis pelo efeito estufa.




• Faça uma campanha na escola, no seu prédio, no seu bairro para que todos pratiquem a carona solidária. Com menos carros nas ruas haverá a diminuição da concentração de gás carbônico no ar.




• Por fim, acredite: se cada pessoa deste planeta se habituar a tomar atitudes como essas estará contribuindo para preservar a biodiversidade e cada espécie poderá viver em paz em seu próprio ecossistema.

Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável





A biodiversidade é o complexo resultante das variações das espécies e dos ecossistemas existentes em determinada região, e seu estudo tem importância direta para a preservação ou conservação das espécies, pois entendendo a vida como um todo teremos mais condições de preservá-la, bem como é de suma importância para o nosso desenvolvimento, resultando o aproveitamento dos recursos biológicos para que sejam explorados de maneira menos prejudicial à natureza, conservando-a o mais possível, permitindo a harmonia entre o desenvolvimento das atividades humanas e a preservação, chamando-se isso modernamente de desenvolvimento sustentável.

Sem a biodiversidade conservada não há garantia de sobrevivência da grande maioria das espécies de animais e vegetais, e conseqüentemente não poderá haver um desenvolvimento sustentável, pois com a destruição dos ambientes naturais a humanidade perderá fontes vitais de recursos para a sua sustentação, de forma que devemos desenvolver métodos e ações concretas para a conservação da biodiversidade.

Para isso é necessário conjugar esforços de toda a sociedade, sem a exclusão de qualquer de seus segmentos, discutindo-se temas importantes como: explosão demográfica, controle da natalidade, desenvolvimento industrial e depredação, nova política educacional etc.

Para um efetivo desenvolvimento sustentável, e conseqüentemente global, sugerimos os seguintes programas: desenvolver uma adequada educação ambiental nas escolas públicas e privadas do pais; estabelecer um plano nacional e mesmo internacional de intercâmbio de conhecimentos técnicos específicos na área ambiental; fortalecer as instituições públicas que tem o poder-dever de fiscalizar a preservação do meio ambiente; rever a legislação, adequando-a à nova realidade e aos anseios mundiais de preservação ambiental; desenvolver amplos estudos dos recursos naturais existentes, instituindo parques e reservas ecológicas, conservando e dando meios aos já existentes, fortalecendo suas condições de sustento; estimular os meios de comunicação no sentido de divulgação de matérias ambientais ou correlatas; direcionar o desenvolvimento industrial mediante incentivos fiscais, propiciando a criação de polos industriais em áreas de menos impacto ambiental possível; desenvolver uma educação sexual adequada aos parâmetros atuais de ocupação demográfica; incentivar práticas agrícolas que preservem o meio ambiente, fornecendo condições especiais de financiamento e escoamento dos produtos, criando simultaneamente órgãos fiscalizadores efetivos e atuantes para a realização dos projetos, evitando assim desvio de finalidade.

E, ainda, a utilizar na agricultura do sistema de rodízio de áreas pré-determinadas, evitando o esgotamento da terra e a desertificação;elaborar planos nacionais de ocupação territorial para as comunidades marginalizadas e carentes, observando as regras básicas de preservação; estudar e refazer a política indigenista para que os "povos da floresta" possam viver em seus ambientes naturais, sem que sejam afetados ou desrespeitados em sua dignidade, bem como respeitada a sua cultura; desenvolver o turismo ecológico com visitas monitoradas às áreas naturais, incentivando a atividade privada na criação de projetos conservacionistas neste sentido; diminuir gradativamente as agressões dos agentes poluidores ao meio ambiente, mediante estudos técnicos e específicos, utilizando a mais modernas tecnologias; incentivar no meio social a criação de sociedades não governamentais de proteção ambiental(ONGs), com incentivos fiscais; essas são algumas das providências que sugerimos na tentativa de se desenvolver uma sociedade mais saudável e garantida em seu futuro, cabendo a cada um de nós dar sua contribuição para que isso ocorra, já que o futuro da humanidade depende da criação de uma nova sociedade; de uma nova filosofia de vida, sem a qual a raça humana estará fadada a sucumbir.

Se não houver uma conscientização global da gravidade do problema ambiental , o próprio lixo criado pelo homem o sufocará.
É necessário que se tomem providências urgentes no sentido de desenvolver em todos os cidadãos do mundo uma consciência ecológica, voltada para a efetiva e concreta criação de uma sociedade moderna, porque sem o conhecimento real da biodiversidade da terra e projetos concretos e aplicados de desenvolvimento sustentável, as chances de sobrevivência da humanidade estarão totalmente comprometidas.

sábado, 28 de novembro de 2009

22 de Maio: Dia Internacional da Biodiversidade




Celebra-se em todo o mundo no dia 22 de Maio o DIA INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE ou da DIVERSIDADE BIOLÓGICA.


O Dia Internacional da Biodiversidade foi instituído pela UNESCO com o objetivo de promover o conhecimento sobre a biodiversidade e alertar para os problemas a ela associados como as alterações climáticas, as rápidas mudanças nos diferentes habitats e as conseqüentes modificações nas taxas de reprodução animal e no crescimento das plantas ou, em casos extremos, o desaparecimento de inúmeras espécies de fauna e flora.

O Decreto-Lei nº 21/93, de 21 de Junho, que ratificou a CONVENÇÃO DA BIODIVERSIDADE, define a biodiversidade como a “variabilidade entre os organismos vivos de todas as origens, incluindo os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos dos quais fazem parte; compreende a diversidade dentro de cada espécie, entre as espécies e dos ecossistemas”.

Numa perspectiva global, este termo pode ser considerado como sinônimo de “Vida na Terra”, resultado de mais de 3 mil milhões de anos de evolução. O número exato de espécies atualmente existente é desconhecido: até à data foram identificadas cerca de 1,7 milhões mas as estimativas apontam para um mínimo de 5 milhões e um máximo de 100 milhões.

A biodiversidade deve ser protegida devido:

• Ao seu valor intrínseco: a natureza está na base de numerosas atividades recreativas, turísticas e culturais.
• Aos serviços ecossistêmicos que presta: a natureza fornece-nos os elementos necessários à nossa vida e ao nosso bem-estar (alimentos, medicamentos, água, ar, etc.). Existe um limite para a capacidade de substituição, pelo engenho humano e pela tecnologia, desses serviços naturais.
Estas são as mais importantes ameaças à biodiversidade:
• Mudanças na utilização dos solos, que fragmentam, degradam e destroem os habitats. Esta mudança de afetação deve-se, principalmente, ao crescimento demográfico e ao aumento do consumo por habitante, dois fatores que irão intensificar-se no futuro e gerar maiores pressões.
• Alterações climáticas, que destroem certos habitats e organismos, perturbam os ciclos de reprodução, obrigam os organismos móveis a deslocar-se, etc.
• Outras pressões importantes são a super-exploração dos recursos biológicos; a difusão de espécies alóctones invasivas; a poluição do ambiente natural e dos habitats; a mundialização, que aumenta a pressão devida ao comércio, e a má governabilidade (incapacidade de reconhecer o valor econômico do capital natural e dos serviços ecossistêmicos).

A conservação da biodiversidade é crucial, especialmente quando se trata de preservar os habitats mais afetados pela mudança climática. Compreender o alcance desta ligação permitirá enfrentar de uma forma mais eficaz os desafios das próximas décadas.